Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade. Concordar e fechar

Preço da soja volta a subir no interior do Brasil


J.Demito

Preços internos da oleaginosa voltam a se descolar da exportação

As cotações da soja tiveram nesta quinta-feira (28.06) mais um dia de comportamentos mistos no mercado físico brasileiro, influenciadas pelas baixas do Dólar (0,37%) e da Bolsa de Chicago (1,35%). De acordo com os índices do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), apurados junto aos diversos participantes do mercado, em média os preços desceram 0,13% nos portos e subiram 2,10% no interior do País.

Segundo o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, há uma perda mensal acumulada de 1,40% nas exportações brasileiras e 0,72% nos preços internos oferecidos pelas indústrias. “A pergunta é: voltarão os preços da soja para os níveis em que estavam no início de junho? O fator positivo que elevou os preços do mercado interno foi a retração dos produtores de milho, juntamente com suas pedidas ainda elevadas”, explica.

“Por outro lado, os preços do farelo tinham sofrido uma queda nos últimos 10 dias úteis. Com isto, os fabricantes de ração tentaram comprar mais farelo do que milho para os seus custos fecharem adequadamente. Entretanto, algumas indústrias exportadoras de farelo ainda tem saldo positivo nos preços para tentar adquirir soja a preços um pouco mais elevados, para completar os seus lotes (e cumprir os rigorosíssimos prazos do mercado externo), de modo que sacrificam alguns centavos para atrair vendedores”, argumenta Pacheco.

“Contudo, a médio e longo prazos não conseguimos ver, no horizonte, motivos para que os preços da soja retornem aos patamares de R$ 80,00 no interior, ocorridos nos meses de abril e maio último, porque o dólar está contido em R$ 3,80 pelo Banco Central, Chicago está nos níveis mais baixos do ano e os prêmios nos portos brasileiros não estão compensando adequadamente as quedas em Chicago”, conclui.

 

Fonte : AgroLink

J.Demito

Posts relacionados


Algodão, ótima opção para o Tocantins

Tecnologia de precisão aumenta a produção de algodão. Após o auge de produção na década de 80, hoje o Tocantins ganha espa...

Agricultura familiar e cooperativismo x Tocantins

As principais cadeias produtivas do Brasil, como mandioca, milho e feijão, provêm agricultura familiar, que vem expandindo...

Você sabia que o Tocantins representa elevados ...

CESAR HALUM / Milho e o Tocantins: o grão que virou ouro O milho se tornou um grão raro e muito cobiçado não só no Bras...

Preços firmes do milho no mercado interno

Preços firmes e em alta devido ao menor interesse do lado vendedor em negociar, boa movimentação para exportação e falta d...

Brasil pode expandir área agrícola em 43 mi hec...

O Brasil deve responder por cerca de 18 por cento das exportações globais de grãos na temporada 2018/19 O Brasil, que resp...

Exportação de soja do Brasil deve fechar 2018 e...

Exportações de soja do Brasil devem fechar 2018 em um recorde de cerca de 82,5 milhões de toneladas As exportações de soja...