Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade. Concordar e fechar

Agricultor atinge 300 sacas de milho por hectare com irrigação inteligente


J.Demito

Atualmente o milho é produzido em 100 hectares, sendo 50 ha destinados consumo humano e os outros 50 ha para ração

A irrigação inteligente alimenta a planta, não o solo. Isso muda tudo. Porque quando você fornece água e nutrientes diretamente à raiz, você diminui os custos. Mais importante ainda, você produz colheitas mais fartas e rentáveis. Na lavoura não falta água, o sistema gota a gota economiza o recurso e garante a nutrição adequada para as plantas.

Fabiano Bielefeld, é agrônomo e produtor rural desde 2010, produzindo milho em Cocalzinho de Goiás (GO), Bielefeld conquistou o recorde estadual de produtividade do grão logo em sua primeira safra. A produtividade alcançada de 300 sacas por hectare no milho foi possível utilizando o sistema de irrigação inteligente. A técnica israelense consiste em levar água e nutrientes diretamente na raiz das plantas, por meio de tubos gotejadores subterrâneos. Conforme Fabiano, após adoção de irrigação inteligente, as plantas consomem apenas 5% de toda água disponível na fazenda. Além disso, o projeto desenvolvido com o tanque acima do nível da lavoura garante econômica de energia ao bombear a água para o campo.

A fazenda tem um total de 25 hectares utilizando a tecnologia, divididos em cinco setores independentes que permite controlar a irrigação e produzir diferentes cultivos. “Através da análise de solo consigo nutrirrigar o talhão especifico, além disso, é possível plantar uma cultura em cada setor simultaneamente”, explica Bielefeld.

As terras foram adquiridas em 1997, sendo no início, voltada a atividade pecuária. Foi só a partir de 2009 que a agricultura tomou conta da propriedade. Atualmente o milho é produzido em 100 hectares, sendo 50 ha destinados consumo humano e os outros 50 ha para ração.

A irrigação inteligente chegou na propriedade em meados de 2017 e três meses após o primeiro plantio, o produtor já conseguiu retornar 54% do investimento. A expectativa é que em um ano a aplicação esteja liquidada devido aos ganhos na escala produtiva que o sistema fornece.

Outro aliado nos resultados positivos da fazenda é a rotação com o tomate. Bielefeld arrenda parte da área no período da seca para produtores do fruto. Como a cultura utiliza de 10 a 15 vezes mais adubação do que o milho, o agricultor acaba sendo beneficiado no momento do plantio do grão, já que o solo está preparado.
 

Fonte: AgroLink

J.Demito

Posts relacionados


Algodão, ótima opção para o Tocantins

Tecnologia de precisão aumenta a produção de algodão. Após o auge de produção na década de 80, hoje o Tocantins ganha espa...

Agricultura familiar e cooperativismo x Tocantins

As principais cadeias produtivas do Brasil, como mandioca, milho e feijão, provêm agricultura familiar, que vem expandindo...

Você sabia que o Tocantins representa elevados ...

CESAR HALUM / Milho e o Tocantins: o grão que virou ouro O milho se tornou um grão raro e muito cobiçado não só no Bras...

Preços firmes do milho no mercado interno

Preços firmes e em alta devido ao menor interesse do lado vendedor em negociar, boa movimentação para exportação e falta d...

Brasil pode expandir área agrícola em 43 mi hec...

O Brasil deve responder por cerca de 18 por cento das exportações globais de grãos na temporada 2018/19 O Brasil, que resp...

Exportação de soja do Brasil deve fechar 2018 e...

Exportações de soja do Brasil devem fechar 2018 em um recorde de cerca de 82,5 milhões de toneladas As exportações de soja...