Algodão, ótima opção para o Tocantins
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Levantamento foi divulgado pela Safras & Mercado.
Um levantamento divulgado nessa sexta-feira (06.04) pela Safras & Mercado indica que a comercialização da soja da safra 2017/18 já atingiu 51,9%, índice maior do que o observado no mesmo período do ano anterior, quando as vendas atingiram 45,8%. Apenas nesse mês a comercialização do grão brasileiro cresceu 8,4%, porém, apesar de positivo, os indicativos ainda ficaram abaixo da média de 55,2% esperada para o período.
O aumento da comercialização da soja brasileira ocorreu logo após uma forte reação nos preços internacionais, que foram influenciados fortemente pela quebra na safra da Argentina. O país sofreu com a falta de chuva que prejudicou a umidade nas lavouras, o que, consequentemente, influiu no desenvolvimento das plantas, que não foram capazes de produzir vagens e grãos de boa qualidade.
O país sul-americano, que é o terceiro maior fornecedor global de soja, está reduzindo drasticamente sua perspectiva de produção. Recentemente a Bolsa de Cereais de Buenos Aires diminui ainda mais sua projeção para a temporada 2017/18, os 50 milhões de toneladas esperados inicialmente, passaram agora para 38 milhões de toneladas.
Já no Brasil o cenário é totalmente o oposto, com uma produtividade elevada e que têm surpreendido o mercado. Segundo as projeções da Safras & Mercado, a produção de soja no Brasil deve ser recorde, alcançando os 117,273 milhões de toneladas. Até o determinado momento, a empresa de consultoria registrou a venda de 60,81 milhões de toneladas, levando-se em conta o percentual de comercialização dos grãos.
Vale ressaltar que as exportações da soja brasileira deverão ser ainda mais favorecidas pelas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Com a recente taxação dos chineses de 25% sobre o preço da oleaginosa, o Brasil terá a oportunidade de estender ainda mais suas rotas de importação e exportação, ampliando assim seu mercado.
Fonte: AgroLink
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