Algodão, ótima opção para o Tocantins
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A INTL FCStone elevou sua projeção para a safra de soja 2016/17 no Brasil de 102,09 milhões de toneladas em dezembro para 102,76 milhões agora. Em relatório, a consultoria destacou que o “ajuste decorreu de aumentos de produtividade em alguns Estados, uma vez que a área plantada foi mantida” em 33,58 milhões de hectares. No geral, o rendimento na temporada foi revisto de 3,04 toneladas para 3,06 toneladas por hectare. O volume de 102,76 milhões de toneladas esperado para o ciclo vigente supera em 7,7% o registrado em 2015/16, de 95,43 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Naquela temporada, foram plantados 33,25 milhões de hectares, com produtividade de 2,87 toneladas de soja por hectare.”No geral, a safra brasileira apresenta condições favoráveis, e os rendimentos de Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram ajustados para cima. O Rio Grande do Sul é um Estado que apresenta risco climático mais considerável, com maior variabilidade. Entretanto, neste ciclo, o clima tem sido positivo, o que deve garantir boas produtividades”, destacou a INTL FCStone.
De acordo com a consultoria, a produção gaúcha de soja deverá alcançar 16,13 milhões de toneladas, ante 15,75 milhões de toneladas previstas em dezembro e 16,20 milhões registradas em 2015/16.Em Mato Grosso, principal produtor nacional da oleaginosa, a expectativa é de uma produção 12,9% maior em 2016/17, com 29,39 milhões de toneladas – mesma previsão já havia sido feita pela consultoria no mês passado.
A partir dessas estimativas, a INTL FCStone prevê estoques finais de soja de 5,73 milhões de toneladas, ante 1,86 milhão em 2015/16. Nesse caso, a relação entre reservas e uso variaria de 2% para 5,8% entre as safras.
Para o milho, a INTL FCStone manteve sua projeção em 91,05 milhões de toneladas em 2016/17, volume recorde e 36,7% superior ao de 66,57 milhões de toneladas de 2015/16. Desse total, 29,41 milhões de toneladas referem-se ao grão de primeira safra e 61,63 milhões da segunda safra. “Assim como no caso da soja, o clima durante a safra de verão, no geral, tem sido benéfico, destacando, também, que houve crescimento de área em relação à safra anterior, sob incentivo de preços mais elevados no mercado doméstico”, informou a consultoria.De acordo com a INTL FCStone, “o balanço de oferta e demanda previsto para 2017 deve trazer um reequilíbrio, após o ‘desabastecimento’ observado em 2016”. A expectativa é de estoques finais de 16,53 milhões de toneladas, em comparação com 7,98 milhões de t no ano anterior. A relação entre estoques e consumo deve variar de 11,2% para 19,7% entre os ciclos.
Fonte: Portal Revista Globo Rural
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