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Agricultores que participaram do Programa Estadual de Correção da Acidez do Solo tiveram os rendimentos de suas lavouras de milho aumentados em quase 50%. Esses dados foram levantados pelo pesquisador da Fepagro André Dabdab Abichequer e pelo engenheiro agrônomo Rivaldo Dhein, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação, em trabalho apresentado no 31º Congresso Nacional de Milho e Sorgo.
“Os objetivos do monitoramento, realizado em 15 propriedades que participaram do Programa, foram acompanhar as modificações das características químicas dos solos corrigidos e os rendimentos das culturas nas áreas onde ocorreu a calagem”, explica André. Nestes locais, foram coletadas amostras de solo nas áreas corrigidas e executadas as análises químicas, comparando-se com os resultados obtidos na análise anterior à calagem. A avaliação do rendimento das culturas foi realizada através de questionamento aos produtores no momento da coleta das amostras de solo.
Os resultados das análises de solo mostraram que houve aumento do pH e da saturação por bases, além de redução da saturação por alumínio a níveis não prejudiciais às lavouras de milho. Os rendimentos do milho aumentaram: os produtores observaram um aumento médio do rendimento de grãos nas 15 áreas avaliadas, de 3.861 quilos por hectare na safra anterior à correção do solo para 5.671 quilos por hectare na safra posterior, um incremento de 46,9%. “Pela cotação do milho de fevereiro de 2016, podemos ver que o aumento obtido representou um acréscimo de renda de R$ 1.094,45 por hectare para o produtor”, calcula Rivaldo.
Segundo Abichequer, o monitoramento mostrou que a aplicação do calcário reduziu a acidez e melhorou a fertilidade em diferentes regiões do estado e tipos de solo, aumentando o rendimento das lavouras de milho dos produtores.
Fonte: Agrolink
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