A terceira semana de julho (10 a 16, cinco dias úteis) não foi muito favorável para as exportações de carnes, pois registrou – pela média diária da receita cambial – o pior desempenho das últimas três semanas.

Isso, porém, não significa que as exportações estejam regredindo, pois, na prática, repete-se neste mês a mesma média diária observada no trimestre abril/junho, o que indica estabilidade das vendas externas.

De toda forma, projetados para a totalidade do mês os resultados até agora registrados, apenas a carne suína apresenta tendência de expansão no volume embarcado. Isto, tanto em relação ao mês anterior, como em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Nessa projeção, o volume de carne suína fica próximo das 60 mil toneladas, o que significa expansão de cerca de 12% sobre junho passado e de quase 9% sobre julho de 2015.

Já a carne bovina sinaliza embarques pouco superiores a 86 mil toneladas, resultado que representa quedas de 11% sobre o mês anterior e de perto de 5% sobre o mesmo mês do ano passado.

Por fim, para a carne de frango, são previstas, por ora, 352 mil toneladas de produto in natura, o que, se confirmado, significará reduções de quase 9% sobre junho último e de mais de 14% sobre julho de 2015.

Apesar, no entanto, da expectativa de resultados negativos para a carne de frango, o volume total apontado para o mês – 352 mil toneladas – estará acima da média registrada nos últimos 12 meses: 346,1 mil toneladas entre julho de 2015 e junho de 2016.

Fonte: Agrolink