Algodão, ótima opção para o Tocantins
Tecnologia de precisão aumenta a produção de algodão. Após o auge de produção na década de 80, hoje o Tocantins ganha espa...
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade. Concordar e fechar
O tour Missão Mulheres do Agronegócio, realizado pela Labhoro Corretora e com parceria, pelo primeiro ano, com o Notícias Agrícolas, viajou durante por 12 dias no final de agosto pelo Meio-Oeste americano para conferir as condições das safras 2016/17 de soja e milho. O grupo passou pelos estados de Iowa, Illinois e Missouri, percorrendo cerca de 2 mil quilômetros para verificar, in loco, a realidade dos campos e as atuais expectativas dos produtores norte-americanos. Além da visita aos campos de soja e milho, o grupo visitou ainda o escritório da agência NASS, do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em Saint Louis, no Missouri, a embarcadora japonesa de grãos CGB, que fica às margens do rio Misssissipi e é maior do país, além da consultoria Price Futures Group e a Bolsa de Chicago.
Soja
Para a soja, as opiniões convergiram para o mesmo caminho e os números deverão ser recordes. Produtores e analistas de mercado – estes nacionais e internacionais – acreditam que, diante, principalmente, das excelentes condições de clima no Corn Belt, a média nacional de rendimento deverá subir e chegar aos 49 bushels por acre, ou 55,75 sacas por hectare. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) aposta em pouco mais de 48 bushels, ou 55,45 scs/ha.
Embora a média esperada seja esta, no caminho foi possível encontrar produtores que esperam colher algo entre 65 bushels e até 80 bushels por acre de soja (73,7 a 90,72 sacas por hectare), principalmente em áreas onde o solo é bastante beneficiado, onde registra bons níveis de umidade e onde as chuvas foram bem distribuídas e chegaram em volumes adequados. Ainda no cenário climático, as temperaturas surpreenderam durante a visita, ficando entre 20ºC e 29ºC.
Dentre as percorridas no tour, a única região que apresentou problemas foi um bolsão localizado no sul de Illinois, na divisa com o estado do Missouri. Lá, as lavouras tem porte menor e o solo já conta com condições diferentes, é mais arenoso e retém a água por menos tempo. Ainda assim, o rendimento esperado fica na casa dos 56 bushels por acre (63,5 sacas por hectare).
Milho
Se os números da soja carregavam, nos locais visitados, uma perspectiva otimista quase que padronizada, para o milho a situação não foi a mesma, mas ainda assim, forte e indicando uma safra grande nos EUA nesta temporada. O USDA estima uma produtividade média para o cereal na casa dos 175 bushels por acre, ou 185,22 sacas por hectare. O número, caso confirmado, também seria recorde e poderia levar a produção norte-americana a impressionantes 384,91 milhões de toneladas.
No entanto, a maior parte dos produtores visitados pela Labhoro e pelo Notícias Agrícolas não acredita nesta média e aposta em índices – mesmo que altos – em alguns casos passando de 200 bushels por acre (211,67 sacas por hectare) – e contando com atuais condições de clima favoráveis para sua conclusão, ligeiramente mais altos do que os da temporada anterior ou até em linha com o colhido no ano passado. A opinião é semelhante entre analistas de mercado e até mesmo executivos do USDA, embora ainda um tanto conservadores sobre seus números.
Algumas área do Meio-Oeste norte-americano sofreram com problemas de clima – o qual se mostrou mais úmido e frio do que o normal – entre abril e maio, o que levou alguns produtores, inclusive, a terem que replantar até duas ou três vezes algumas áreas, o que poderia provocar alguma baixa de produtividade. “Não será, definitivamente, um ano de safra recorde”, disse Bill Voyles, produtor de soja e milho em uma área de 10 mil acres em Sullivan, Illinois.
Fonte: Notícias Agrícolas
Tecnologia de precisão aumenta a produção de algodão. Após o auge de produção na década de 80, hoje o Tocantins ganha espa...
As principais cadeias produtivas do Brasil, como mandioca, milho e feijão, provêm agricultura familiar, que vem expandindo...
CESAR HALUM / Milho e o Tocantins: o grão que virou ouro O milho se tornou um grão raro e muito cobiçado não só no Bras...
Preços firmes e em alta devido ao menor interesse do lado vendedor em negociar, boa movimentação para exportação e falta d...
O Brasil deve responder por cerca de 18 por cento das exportações globais de grãos na temporada 2018/19 O Brasil, que resp...
Exportações de soja do Brasil devem fechar 2018 em um recorde de cerca de 82,5 milhões de toneladas As exportações de soja...
Contatos Vendedores: