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Imigração japonesa completa 107 anos


J.Demito

Comemorada neste 18 de junho, a imigração japonesa é um marco importante no desenvolvimento agrícola do Brasil. A política emigratória japonesa teve início em 18 de junho de 1908, quando os primeiros nikkeis (termo referente aos japoneses que vivem no exterior), chegaram ao Brasil para trabalhar nas fazendas de São Paulo. Na bagagem vieram técnicas agrícolas que aperfeiçoaram os trabalhos locais, principalmente na hidroponia e plasticultura. Desenvolveram um trabalho notável com a agricultura intensiva, na aclimatação e desenvolvimento de vários frutos e vegetais, no total foram mais de 50 tipos de alimentos.

Destaca-se a introdução da pimenta-do-reino na região de Tomé-Açu, no Pará por intermédio dos imigrantes asiáticos. Os japoneses importaram as primeiras sementes de Singapura, tornando Tomé-Açu o maior produtor mundial de pimenta-do-reino, o que triplicou a população do município em vinte anos, graças aos interesses em busca de oportunidades de trabalho, alavancando a economia local.

Também foi pelas mãos dos imigrantes asiáticos a implantação da cultura de fibra de juta em Parintins, no Amazonas. Na década de 60 a lavoura de juta atingiu seu auge com mais de 50 mil agricultores envolvidos em seu plantio e representou mais de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Amazonas, levando o Brasil à autossuficiência de fibra de juta na época.

Outra característica importante aprendida com os japoneses é o cooperativismo. Segundo João Roberto Rodrigues, ex-Ministro Agrícola do Brasil: “Graças ao seu modo de produção, principalmente no segmento de hortifrutigranjeiros, foram instalados cinturões verdes próximos aos principais centros urbanos, garantindo a autossuficiência em verduras, legumes, frutas e produtos animais como ovos e frangos. A mentalidade associativista, por outro lado, deu origem às grandes cooperativas agropecuárias que serviram de modelo para várias iniciativas de organização do mercado”, afirma Rodrigues.

J.Demito

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